“O Adonai, et dux domus Israel, qui Moyse in igne flammae rubi apparuisti, et in Sina legem dedisti: veni ad redimendum nos in brachio extento.”
“Ó Senhor, guia da casa de Israel, que apareceu a Moisés no fogo da sarça ardente, e sobre o monte Sinai lhe destes a lei, vem a liberar-nos com braço potente.”
“Ó, Senhor…” nós exclamamos. Belíssima essa invocação! Surpreendente a invocação com o nome “Adonai” ao início dessa antífona. A expressão “Adonai” vinha empregada na liturgia hebraica para nominar o tetragrama divino YWHW que não deveria ser pronunciado. Significa “Senhor”, ou melhor, literalmente significa “meu Senhor”. Implica uma experiência de relação de amor e obediência que liga Deus e o homem que o chama deste modo. A referência ao fogo da sarça ardente que queima e não se consuma, alude ao encontro de Deus como Amor, um amor ardente, apaixonado pelo seu povo, um amor que não acaba, como a sarça que não se consuma.
Essa afetuosa expressão, queremos levar conosco hoje: na oração silenciosa pessoal. Sussurrada em silêncio pelos nossos lábios, significará para nós que Deus é mesmo o nosso tudo. Dizer “Senhor”, de fato, significa que Deus tomou a guia da nossa vida: que Ele é tudo para nós e que nós queremos ser totalmente seus.
Vem Senhor Jesus! Maranathá!